Indústria e Universidade: seminário na Finep sobre Neoindustrialização discute relação inerente ao ecossistema de inovação

Na terça-feira, 20/1, houve mais uma edição da série de seminários “Neoindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas”, coordenada por Fernando Peregrino, chefe de Gabinete da Finep, e que ajudará a embasar a próxima Conferência Nacional de CT&I, em junho. Os temas estão na pauta da Nova Política Industrial, lançada no dia 22/1 pelo presidente Lula, e que envolve cerca de R$ 300 bi, a participação de 21 ministérios, e uma nova relação entre governo e setor produtivo. A Finep participa com R$ 41 bi. Veja fotos do evento aqui.

Verena Barros (secretária-executiva do CNDI), falou remotamente – na abertura do evento – sobre a importância da Nova Política Industrial e como a relação entre conhecimento e setor produtivo precisa ser fomentada. O tema da mesa da manhã envolvia a relação entre universidade e indústria. “Aplicar o conhecimento de universidades no setor industrial é o caminho para que a inovação modifique a vida das pessoas”, destacou, sendo corroborada por Paulo Foina, da ABIPTI – um dos apoiadores do evento – que também cumprimentou os presentes de modo remoto. Anderson Gomes, coordenador-adjunto da V CNCTI e Pedro Rizzo (CGEE) complementaram as falas iniciais sobre “a urgência de aproximar conhecimento e a produção econômica”.

Componentes efetivos da mesa (real ou virtualmente), Celso Pansera, (presidente da Finep), Dácio Matheus (UFABC), Denise Pires (MEC), Mauricio Guedes (SEDEICS/RJ), Marcela Flores (ANPEI), Antonio Fernando (CONFIES), Fabio Guedes (FAPEAL) e Marcio Girão (Clube de Engenharia) se debruçaram sobre o tema – dito “prioritário” por Peregrino.

Pansera destacou que houve R$ 12 bi de demanda no ano passado, destacando o caminho vigoroso que a Finep tem pela frente, e que a empresa segue como o ponto de conexão entre Academia e setor privado. “Este tema é determinante para a vida dos nossos jovens. Há um descompasso entre o que se faz na universidade e a vida real, a inovação propriamente dia. Precisamos estar atentos”, alertou.

Presidente da Capes, Denise Pires afirmou que o Brasil tem “número muito baixo” de pessoas graduadas, mas o número de doutores é ainda menor – “cinco vezes menos que a média da OCDE”. Para ela, a correção desse quadro é ululante.

“Não há país que se desenvolva sem gente na universidade e mais: a universidade inserida nos ecossistemas de inovação”, disse, complementando que a famosa tripla hélice (urgente parceria de academia, setor produtivo e governo na produção de inovação) já pode ser pensada como quíntupla, envolvendo questões sociais e ambientais. “Estamos entre os 15 maiores produtores de artigos, mas falta que este valor gere impacto na vida das pessoas”.

Marcela Flores, líder da ANPEI, destacou que 20% do PIB brasileiro estão representados entre os associados. “Apesar de muito a percorrer, há avanços: contratos de transferência de tecnologia no Brasil eram de R$ 315 milhões em 2015. Em 2020, estavam em R$ 2,5 bi. Além disso, somos o país que mais investe em P&D na América Latina e Caribe”.

Por outro lado, a colaboração em pesquisas entre universidades e empresas, “é um show de horror”, qualificou. Em dez anos, o Brasil piorou em cerca de duas vezes a sua posição comparada a outros países. Alinhamento em nível nacional, estadual e municipal nas políticas de CT&I foi destacado como algo fundamental, assim como a compreensão, por parte dessas esferas, do Marco Legal de Inovação. “Obviamente, a desburocratização não pode ser esquecida e a sanha por parcerias e cooperação”, finalizou.

Dácio Matheus, reitor da UFABC, destacou o que classificou como “pontapé” da lógica da necessária visão acadêmica atual – ensino, pesquisa, extensão, inovação e internacionalização. “Em nossa estrutura de pós-graduação, o tema da inovação já é presente”, com mestrado e doutorado acadêmico industrial.

Para ele, é imperativa a vinculação da pesquisa em universidade com uma política de fomento orientada por missões, “não como mera ida do pesquisador a um balcão”. E completou: “a universidade e seu funcionamento como ambiente de insumo ao sistema de inovação precisa ter o estímulo proveniente das agências de modo estruturado”.

Marcio Girão, presidente do Clube de Engenharia e executivo da Finep, falou da engenharia e seu papel integrador na indústria. “Urge maior integração da ABC e da Academia Nacional de Engenharia, trazendo de volta o protagonismo da engenharia via suas associações”.

Girão destacou ainda que rotas tecnológicas precisam de estímulo no Brasil. “A ciência sem engenheira não gera inovação, logo não a transforma em riqueza”.

Antonio Fernando, do CONFIES, ressaltou que ciência e sociedade se encontram na universidade. Corroborando Girão, afirmou que as engenharias lideram o ranking de produção científica, o que sinaliza o impacto natural em qualquer ecossistema de inovação bem estruturado. “Não podemos nos esquecer que 90% da produção tem a ver com universidades públicas”.

Para ele, Fundações de Apoio são catalisadoras para que universidades encontrem espaço para transformar conhecimento científico em inovações propriamente ditas. “Neste processo ligado à Neoindustrialização, olhemos para a importância das Fundações”.

Mauricio Guedes (SEDEICS/RJ) lembrou as premissas da nova política industrial – incremento e exportação de produtos qualificados – e sinalizou que ela não pode estar desvinculada do conhecimento científico. “Nossa quantidade de pesquisadores por milhão de habitantes (700). É muito baixa”.

E completou: “lugar de pesquisador precisa ser na empresa, e os nossos estão apenas nas universidades. A cultura precisa mudar, não podemos formar apenas professores, mas pesquisadores que apliquem na prática o conhecimento produzido”.

No ranking dos 30 maiores depositantes de patentes do Brasil, 22 são universidades. No ranking dos EUA (com 100 instituições), há apenas uma universidade. “O ambiente acadêmico precisa perder o medo de ser feliz, ou seja, se relacionar diretamente com a indústria”, concluiu.

Fábio Guedes, da FAPEAL, disse que, depois da pandemia de COVID-19, a economia industrial é urgente. “Qual a universidade necessária na Neoindustrialização?”, questionou. “Nossa universidade, como disse Mauricio Guedes, precisa ser feliz. Os eixos universitários remontam 40 anos atrás e precisam estar conectados com as demandas atuais”.

Fim das trevas

A ciência voltou a ser importante no Brasil, comemora a pesquisadora Helena Nader.
A cientista defende um pacto entre governo, empresários e universidades para elevar o nível da pesquisa no País – Imagem: Cristina Lacerda e Luara Baggi/MCTI

Presidente da Academia Brasileira de Ciência, Helena Nader faz um balanço positivo do primeiro ano de governo Lula. A cientista e professora afirma, porém, que a recomposição dos investimentos nos últimos 12 meses é insuficiente e sugere maior entre os poderes da República, o setor privado e a comunidade científica. O objetivo? Equiparar o Brasil às nações desenvolvidas na busca por soluções tecnológicas avançadas Prestes a ser anfitriã do encontro do S-20, grupo que reúne as academias de ciências dos países do G-20, Nader fala do papel do brasileiro na comunidade científica internacional e das nossas potencialidades.

Em 2022, a produção científica brasileira caiu. Após quatro anos de desmonte, era um resultado esperado?
Helena Nader: É o efeito daquilo que experimentamos nos últimos anos. Consequência não só da falta de investimento, mas do bombardeio à ciência e da falta de postura ética em relação aos jovens que gostam de ciência e viriam para essa área. A descrença, as fake news, tudo em conjunto levou a essa queda, a maior entre todos os países avaliados e só equiparada àquela da Ucrânia, que está em guerra.

Qual o balanço do primeiro ano do governo Lula?
HN: Poderia ter feito mais, sim. Mas o fato de a comunidade científica ter com quem dialogar de uma forma mais transparente e a valorização do jovem com a correção das bolsas são um sinal de que a ciência é novamente importante para o Brasil. As diversas bolsas estavam sem aumento há mais de dez anos e houve essa correção logo no início do governo, mas é preciso mais. É preciso ter o entendimento de que para esses cientistas a bolsa é um salário profissional, não um auxílio como o Bolsa Família. São formados que estão se qualificando para produzir mais ciência, tecnologia e inovação.

“Não temos mais tempo para pensar no que queremos ser quando crescer. Não somos mais um país jovem”.

A recomposição do FNDCT e a execução orçamentária da Finep, estimada em 10 bilhões de reais, surtiram efeito?
HN: Na reunião do conselho do FNDCT deste mês ficou evidente que o governo conseguiu empenhar 100% dos recursos, e essa recuperação integral é uma vitória. Mas podemos melhorar. O comitê de coordenação do fundo e o MCTI levaram à equipe econômica do governo a proposta para a repartição de 35% para investimentos reembolsáveis e 65% para não reembolsáveis, mas não foi possível estabelecer essa divisão. É uma luta que continuará em 2024, pois ciência não é gasto, é investimento. É isso que as nações desenvolvidas praticam cada vez mais. Temos, hoje, um fundo como nunca tivemos antes, ele está descontingenciado, mas ainda é pouco se o Brasil quer de fato ser líder e estar entre os países que jogam bola no G-7. Estes investem pesado em ciência, tecnologia, inovação e educação.

Como travar essa discussão na sociedade?
HN:
Em 2024, acontecerá a V Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Também é extremamente importante a retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Ele é presidido pelo presidente da República, mas deixou de existir durante o desgoverno de Bolsonaro, que jamais reuniu o colegiado. Precisa haver essa reunião para que possamos levar nossas pautas como sociedade civil. Na conferência, temos de aproveitar o momento em que existe um diálogo importante entre a ciência, a sociedade civil e o empresariado. Não são todos os empresários que querem investir em ciência, mas aqueles que querem dialogam conosco.

O Brasil tem vantagem comparativa no setor de energia – Imagem: iStockphoto

De que forma o setor de ciência e tecnologia pode contribuir para a “neoindustrialização”?
HN: Não gosto do prefixo “neo”, mas sou favorável ao projeto. E o Brasil precisa entender que não existe um país que primeiro se industrializou para só depois investir em ciência ou cuidar da educação. Há a necessidade de se determinarem áreas, é preciso ver onde estão as maiores capacidades e onde dá para competir no mundo globalizado. Segurança alimentar e segurança hídrica, por exemplo, são duas áreas nas quais o Brasil é fronteira, mas é preciso investir, porque os outros países estão investindo. Sem ciência, o agronegócio brasileiro não vai andar para a frente porque o mundo estará de olho para saber se a gente desmatou para gerar aquele alimento ou qual quantidade de água usamos para aquela irrigação.

O governo fala em transição ecológica. A ciência brasileira está apta a responder às novas necessidades ambientais?
HN: O Brasil foi o primeiro país a ter uma fonte de energia renovável usada como combustível. Desenvolvemos, na fase de indústria, o álcool de segunda geração, assim como as fazendas solares e a energia eólica. Temos muitas coisas que valem a pena e devem continuar. Quantos ônibus e caminhões movidos com energias renováveis o Brasil tem? Toda vez que chego em São Paulo e vejo aquele pretume a sair dos canos de descarga, me pergunto onde está a tecnologia. Não adianta falar em bioeconomia sem olhar o ambiente e a comunidade no entorno. O Brasil é vanguarda, mas parece que, às vezes, se esquece disso. Assusta ver que entre as dez maiores empresas do Brasil está a Ambev, cinco ou seis bancos e algumas empresas do setor de saúde. Onde está a ciência? Chegamos a ter 34% do PIB dependente da indústria, e hoje é 11%. Não temos mais tempo para pensar no que queremos ser quando crescer. Não somos mais um país jovem. A população está envelhecendo e vai precisar de soluções, e os jovens têm de estar conectados ao século XXI, a educação tem de ser atual. Como a nossa sociedade estará daqui a dez anos?

Em 2023, o Brasil voltou a figurar entre as 50 economias mais inovadoras. O que contribuiu para o resultado?
HN: Em primeiro lugar, o trabalho de coletar dados, coisa que o Brasil não fazia da maneira correta, e um esforço por parte da Indústria de dialogar e entender como se faz o Global Innovation Index. O Brasil continua a ser reprovado pela d­­ificuldade de abrir ou fechar negócios e pela dificuldade de relação entre a universidade e a empresa. Embora tenhamos a Emenda Constitucional 85 e a Lei 13.243, nós na universidade somos reféns da interpretação de procuradores, o que impede que essa parceria vá em frente. Tudo isso influencia no ranking. Ou o País junta os três poderes para dizer “isso é relevante e nós vamos fazer” ou vai andar para trás.

“Os três poderes são relevantes se quisermos ter de fato uma ciência e uma economia pujantes”

As coisas não dependem só do Executivo.
HN: Temos de olhar também o Legislativo. Poderíamos estar com muito mais recursos se a Câmara não tivesse voltado as costas à ciência. Todos os ministérios que têm envolvimento com o tema estariam fora do chamado teto de gastos, isso foi aprovado no Senado, mas a Câmara derrubou, votou contra o próprio País. Foi triste, porque é muito pouco recurso, mas para a área teria um impacto muito grande. Os três poderes são relevantes se quisermos ter de fato uma ciência e uma economia pujantes. O Judiciário tem de seguir o que está escrito na lei, não pode haver uma interpretação para A e outra interpretação para B, é preciso regulamentação. E também um arcabouço de diálogo entre todas as unidades da federação.

O Brasil tem recuperado sua imagem em diversas frentes internacionais. Isso também aconteceu no mundo científico? Qual a avaliação sobre a participação brasileira na Cúpula do S-20 na Índia?
HN: Apesar de tudo que aconteceu nos últimos quatro anos, a comunidade acadêmico-científica continuou a acreditar na ciência brasileira. O S-20 não é um movimento de Estado, e é muito importante que esteja no fluxo da sociedade civil para que não se limite a discussão. Sem ouvir a sociedade civil fica difícil tomar rumos. Uma coisa é escrever um belo documento e outra é ele ser abraçado. O Brasil será sede do S-20 em 2024 e teremos eixos de discussão que vão do combate à pobreza à inteligência artificial. Vamos enviar aos países que integram o grupo textos com tudo aquilo que foi discutido nos grupos de trabalho temáticos da ABC. A ideia é que cada país faça um brainstorm em sua academia de ciências para que possamos chegar a um bom texto final.

A agricultura também precisa de ciência e tecnologia – Imagem: Rodolfo Perdigão/GOVMT

Energia está na agenda?
HN: Discutiremos quais os modelos de transição energética e como atingi-los, guardadas as diferenças entre os países. Na COP-28, o Brasil mostrou que quer fazer a defesa da floresta, que significa energia sustentável, mas também entrou para a Opep+. Não acho que o governo esteja errado, pois a transição, como o nome diz, não se resolve hoje, é algo que está em curso. Algumas coisas a gente pode fazer mais rápido, outras nem tanto, mas em nenhuma hipótese se deve esquecer da ciência. Se o Brasil for de fato explorar petróleo na Margem Equatorial, tem de olhar o que a ciência diz e quais os modelos a serem adotados. A ciência tem como ajudar.

Os cientistas estão entre os profissionais que gozam de maior credibilidade no País. Isso a surpreende?
HN: Fico lisonjeada. Estamos no caminho certo ao mostrar para a sociedade o valor da ciência. Agora temos de convencer uma parte da sociedade, pequena, mas que decide os investimentos. Para esses que colocaram a ciência como extremamente relevante, agradeço de verdade, mas digo também que prestem atenção quando forem votar para vereador, ­deputado e senador. Ao votar, veja bem se o que o seu candidato vai fazer é o que você quer para o Brasil. Eles vão decidir se a ciência vai ser importante para o desenvolvimento social sustentável do País.

Brasil sobe duas posições e é a 9ª economia do mundo, diz FMI

FMI calculou PIB nominal do país em US$ 2,13 trilhões em 2023; Estados Unidos, China e Alemanha seguem liderando o ranking

Com uma projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,1% em 2023, o Brasil subirá duas posições e ficará em 9º lugar no ranking de maiores economias do mundo FMI (Fundo Monetário Internacional).

O Fundo projeta que o PIB nominal do Brasil fechará 2023 em US$ 2,13 trilhões, ultrapassando por pouco o Canadá (US$ 2,12 trilhões). Em 2022, o Brasil estava em 11º lugar. Segundo o FMI, até 2026, o país pode subir para a 8ª posição, com um PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

Os dados são do relatório mais recentesdo World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial, na tradução), divulgado em outubro. Eis a íntegra do documento (PDF – 10 MB).

As projeções indicavam que a economia brasileira teria um crescimento de 3,1% em 2023, o que representa um aumento de 1 ponto percentual em relação às estimativas feitas em julho deste ano.

Em 2024, a previsão de crescimento é de 1,5%, ficando abaixo da estimativa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que projeta uma expansão de 1,8% para a economia brasileira no mesmo ano. Por outro lado, o Ministério da Fazenda estima um crescimento de 2,2%.

De acordo com o FMI, os Estados Unidos, a China e a Alemanha mantiveram suas posições como as maiores economias globais neste ano. Os PIBs estimados de 2023 foram de US$ 26,95 trilhões, US$ 17,7 trilhões e US$ 4,43 trilhões respectivamente.

Este ano, o órgão prevê uma desaceleração na economia mundial, com um crescimento de 3% em comparação com 3,5% em 2022. Para 2024, a estimativa do FMI é um crescimento global de 2,9%.

Confira o ranking das 20 maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:

Em seu perfil no X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou o resultado. “Vocês não sabem o trabalho que dá para ter tanta sorte…”, escreveu.

Morre Ennio Candotti, fundador do Museu da Amazônia 

A ICTP.br lamenta profundamente o falecimento de um gigante, o físico e professor Ennio Candotti. Ennio foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), por quatro mandatos. Atualmente, era diretor do Museu da Amazônia (Musa), instituição que fundou. 

O professor Ennio Candotti era um entusiasta da Ciência e, por seu trabalho de popularização do setor, foi homenageado com o prêmio Kalinga, pela Unesco. Trata-se do prêmio mais antigo da Unesco, datando de 1951, para pessoas ou entidades que, pelas contribuições significativas na popularização científica, “contribuíram para reduzir a distância entre a ciência e a sociedade”.

Nossos sentimentos a todos os familiares e amigos!

Um marco na história: 75 anos da Declaração dos Direitos Humanos

A Declaração dos Direitos Humanos é um marco na história e neste ano completa 75 anos. A Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações

A Declaração dos Direitos Humanos é um marco na história e neste ano completa 75 anos. A Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948. Representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo participaram da elaboração do documento que estabeleceu pela primeira vez na história a proteção universal dos direitos humanos. O documento estabelece os direitos e liberdades fundamentais de todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, religião, nacionalidade ou qualquer outra condição.

No programa Diálogos na USP, em 8/12, às 11h, Marcello Rollemberg e Luiz Roberto Serrano conversam com Paulo Sérgio Pinheiro, pesquisador do Núcleo de Estados da Violência (NEV), professor titular do Departamento de Ciência Política (aposentado) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, ambos da Universidade de São Paulo, e preside, desde 2011, a Comissão Independente Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) de investigação sobre a República Árabe da Síria, em Genebra.

MEC comemora 15 anos de Institutos Federais no país

Para marcar a data, foi criado o projeto multimídia ‘Institutos Federais, a cara do Brasil’, com relatos de pessoas que integraram essa história

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) completam, neste mês, 15 anos de atividades no país. Criados em 29 de dezembro de 2008, pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, os IFs atuam em ensino, pesquisa e extensão.

Para celebrar este trabalho, o Ministério da Educação (MEC) realizou, nesta segunda-feira (4/12), uma cerimônia no auditório do Museu Nacional da República. Durante o evento, ainda aconteceu a exibição do documentário “Institutos Federais, a cara do Brasil”, para estrear a exposição fotográfica que leva o mesmo nome. E também foi lançado um selo postal personalizado dos Correios.

Projeto

Para marcar os 15 anos, o MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), desenvolveu o projeto multimídia “Institutos Federais, a cara do Brasil”. Nesta iniciativa, foram selecionadas 15 pessoas do país. Entre elas, professores, técnicos, estudantes e egressos dos IFs, convidadas a contar suas trajetórias e vivências nos Institutos Federais.

Essa interação resultou no documentário e na exposição de fotos, que narram a atuação dessas pessoas nos IFs, além de destacarem a relevância educativo-social dos Institutos para as regiões onde estão inseridos.

História

Em 1909, foram criadas 19 escolas de Aprendizes e Artífices, ligadas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. E em 2008, foram criados os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no atual modelo.

No Brasil

Atualmente, os Institutos Federais (IFs) contam com 600 campi, em todas as regiões do país.
Os institutos oferecem cursos de qualificação profissional, técnicos, graduação e pós-graduação, atingindo mais de 1 milhão de jovens e adultos.
Mais informações sobre os IFs.

Câmara aprova projeto de lei que extingue lista tríplice para nomeação de reitores e reitoras

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, na manhã dessa quarta-feira (29), o relatório da deputada Ana Pimentel (PT-MG) pela aprovação do projeto de lei 2.699/2011, que trata sobre a nomeação de dirigentes das universidades federais. Pelo texto, no lugar da lista tríplice, passarão a ser encaminhados ao Ministério da Educação apenas os nomes do reitor(a) e do vice-reitor(a) eleitos pela comunidade acadêmica.

Para a relatora, o momento é um marco para todos que defendem a autonomia nas universidades federais e o respeito à escolha democrática dos dirigentes. “Esse projeto garante que a decisão da comunidade acadêmica seja referendada, de fato, pelo presidente da República”, comemorou.

O deputado Patrus Ananias (PT-MG), que relatou a proposta na Comissão de Educação, também celebrou a aprovação do projeto. “Estamos muito felizes. É uma conquista histórica para a educação superior brasileira, para as universidades federais, e que fortalece os conselhos universitários, possibilitando, também, a participação da sociedade nessa decisão”, declarou.

A presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitora Márcia Abrahão Moura (UnB), classificou a aprovação como uma grande vitória das universidades federais. “Essa decisão faz com que as universidades tenham, de fato, a autonomia para escolher o reitor ou reitora. É uma grande vitória, especialmente por tudo que passamos nos últimos anos”, celebrou.

A proposta recebeu o apoio da Andifes e, antes de ser tratada no Congresso Nacional, foi debatida com o Ministério da Educação, com o Ministério das Relações Institucionais, com parlamentares e com entidades representativas da Educação.

O projeto é terminativo na CCJ, o que significa que não precisará passar pelo Plenário da Câmara antes de iniciar a tramitação no Senado Federal.

Sem verbas, drama da Ciência e Tecnologia segue no governo Lula

Falta de orçamento para o setor no próximo ano ‘vai na contramão do slogan A Ciência Voltou’, reclamam as entidades em carta ao Parlamento

Aliado de Jair Bolsonaro, o deputado Luiz Carlos Motta foi instalado, no primeiro semestre, num cargo estratégico para os planos do governo Lula no curto prazo.

Motta é relator do Orçamento da União para 2024 e, nessa posição, recebeu nesta semana uma carta de nove entidades de Ciência e Tecnologia que reclamam da falta de valorização do setor na divisão de recursos para o próximo ano.

“A falta de reajuste levou a uma proposta de orçamento 6,76% abaixo do de 2023 para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a queda no orçamento pode ser praticamente duplicada se considerarmos que o IPCA em 2023 já está em 5,78%. Assim, é evidente que os recursos alocados no ministério não são suficientes sequer para manter o quadro de financiamento do setor existente em 2023”, diz o documento.

Em recado direto ao Planalto, as entidades dizem que a falta de recursos e de olhar prioritário ao setor descredenciam uma das bandeiras do governo Lula. “(A falta de recursos) Vai na contramão do slogan ‘A Ciência Voltou’, atribuído pelo Governo Federal ao ministério. Para que isso ocorra (a ciência voltar), não adianta apenas o apoio simbólico às instituições educacionais e científicas do país. É preciso investimento e a elevação da ciência ao patamar de prioridade real para os aportes de recursos públicos”, dizem as entidades.

As demandas das entidades no Orçamento são as seguintes:

  • Destinar 75% do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ao fomento de projetos de instituições científicas e 25% para empréstimos reembolsáveis para empresas que fazem Pesquisa & Desenvolvimento.
  • Destinar 59 milhões de reais para projetos estratégicos de institutos de pesquisa.
  • Destinar 30 milhões de reais para projetos de educação científica e popularização da ciência.
  • Destinar 226 milhões de reais para custos de fomento de projetos de pesquisa do CNPq.
  • Destinar 200 milhões de reais para o pagamento de bolsas da Capes.
  • Acréscimo de 2,5 bilhões de reais para universidades federais e 1,656 bilhão de reais para Institutos Federais.
  • A lista é concluída com o pedido de mais recursos para a Biblioteca Nacional (46 milhões de reais) e para a Embrapa (378 milhões de reais).

75 cientistas da UFRJ entre os mais influentes do planeta

Estudo divulgado pela editora Elsevier ressalta a relevância do corpo docente da UFRJ em diversas áreas do conhecimento

Atualização: Após publicação da matéria, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa entrou em contato informando que a lista original continha erros. A matéria foi atualizada às 15h06 de 18/10/2023 com versão retificada. Às 18h03 de 18/10/2023, foi retificada a afiliação institucional do docente Rodrigo Capaz.

Um levantamento do Conexão UFRJ revelou que 75 docentes da UFRJ foram listados no estudo Updated science-wide author databases of standardized citation indicators, da Elsevier. O estudo se refere ao Ranking Internacional de Impacto. A pesquisa, que está em sua quinta edição, foi publicada no início do mês de outubro. Ela ranqueia os cientistas mais influentes do planeta em diversas áreas do conhecimento. O estudo é elaborado por John Ioannidis, com cientistas da Universidade Stanford (Estados Unidos).

O levantamento se divide em duas categorias, permitindo a consulta separada do impacto das pesquisas ao longo da carreira ou o impacto específico em 2022. Considerando as duas listas, 75 pesquisadores da UFRJ foram citados.

Confira a lista dos professores da UFRJ citados:

Ano de 2022

NomeUnidade
Achilles Junqueira Bourdot DutraCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Adriana FarahInstituto de Nutrição
Adriano B. KuryMuseu Nacional
Alexander W.A. KellnerMuseu Nacional
Ana Paula Vieira ColomboInstituto de Microbiologia
Andrea DeslandesInstituto de Psiquiatria
Anna Karin BernstadCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Bluma G. SoaresInstituto de Macromoléculas
Carlos Alberto Manssour FragaInstituto de Ciências Biomédicas
Carmen L.T. BorgesEscola Politécnica
Claudio J.A. MotaInstituto de Química
Denise Maria Guimarães FreireInstituto de Química
Edson MarchioriFaculdade de Medicina
Eduardo Viveiros De CastroMuseu Nacional
Eliezer J. BarreiroInstituto de Ciências Biomédicas
Fabiano ThompsonInstituto de Biologia
Fabio R. ScaranoInstituto de Biologia
H. M. NussenzveigInstituto de Física
Heitor Siffert Pereira de SouzaFaculdade de Medicina
J. P. BassinCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Jean SwingsInstituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes
Jerson L. SilvaInstituto de Bioquímica Médica
Leonardo F. FontenelleFaculdade de Medicina
Lídia Moreira LimaInstituto de Ciências Biomédicas
Lucianne Cople MaiaFaculdade de Odontologia
Luciano ProcópioXerém
Luís Marcelo TavaresEscola Politécnica
Luiz DavidovichInstituto de Física
Marcelo A. SaviEscola Politécnica
Marcia Ramos-E-SilvaHospital Universitário Clementino Fraga/CCS
Marcio NucciFaculdade de Medicina
Marlene BenchimolHospital Universitário Clementino Fraga/CCS
Monica R. GadelhaFaculdade de Medicina
Murilo E.C. BentoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Nelson R.F. BragaInstituto de Física
Olaf MalmInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Patricia Rieken Macedo RoccoInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Paulo A.S. MourãoInstituto de Bioquímica Médica
Paulo S.R. DinizEscola Politécnica
Peter WankeInstituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
R. M. TrigoInstituto de Geociências
Renato Machado CottaCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Escola Politécnica
Roberto SchaefferCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Romildo Dias Toledo FilhoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Roney L. ThompsonEscola Politécnica
Segen F. EstefenCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Sérgio T. FerreiraInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
T. G. RittoEscola Politécnica
Theodoro Antoun NettoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Valéria Cid MaiaMuseu Nacional
W. J.E.M. CostaInstituto de Biologia
Wanderley de SouzaInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho

Carreira

NomeUnidade
Achilles Junqueira Bourdot DutraCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Adriana FarahInstituto de Nutrição
Adriano B. KuryMuseu Nacional
Alexander W.A. KellnerMuseu Nacional
Angelo da Cunha PintoInstituto de Química
Antonio Egidio NardiFaculdade de Medicina
Antonio PetragliaEscola Politécnica
Bluma G. SoaresInstituto de Macromoléculas
Carlos Alberto Manssour FragaInstituto de Ciências Biomédicas
Carlos PortelaCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Carmen L.T. BorgesEscola Politécnica
Débora A. AzevedoInstituto de Química
Denise Maria Guimarães FreireInstituto de Química
Djalma Mosqueira FalcãoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Edson H. WatanabeCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Edson MarchioriFaculdade de Medicina
Eliezer J. BarreiroInstituto de Ciências Biomédicas
Fabiano ThompsonInstituto de Biologia
Fabio R. ScaranoInstituto de Biologia
G. L. Sant’AnnaEscola de Química
Guilherme L. WerneckInstituto de Estudos de Saúde Coletiva
H. M. NussenzveigInstituto de Física
Helcio R.B. OrlandeEscola Politécnica
I. Shih LiuInstituto de Matemática
J. C. PintoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Jean SwingsInstituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes
Jian SuCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
José HerskovitsCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
José P. PombalMuseu Nacional
José Roberto Meyer-FernandesInstituto de Bioquímica Médica
Leda R. CastilhoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Leopoldo De MeisInstituto de Bioquímica Médica
Lídia Moreira LimaInstituto de Ciências Biomédicas
Liu HsuCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Luís Marcelo TavaresEscola Politécnica
Luiz DavidovichInstituto de Física
Marcelo A. SaviEscola Politécnica
Marcia Ramos-E-SilvaHospital Universitário Clementino Fraga/CCS
Marcio NucciFaculdade de Medicina
Marlene BenchimolHospital Universitário Clementino Fraga/CCS
Martin SchmalCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Mauricio AredesEscola Politécnica
Olaf MalmInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Paulo A.S. MourãoInstituto de Bioquímica Médica
Paulo S.R. DinizEscola Politécnica
Peter WankeInstituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
R. M. TrigoInstituto de Geociências
Rafael LindenInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Renato Machado CottaCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Escola Politécnica
Roberto SchaefferCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Rodrigo B. CapazInstituto de Física
Romildo Dias Toledo FilhoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Segen F. EstefenCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
Sérgio T. FerreiraInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Theodoro Antoun NettoCoordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
W. J.E.M. CostaInstituto de Biologia
Wanderley de SouzaInstituto de Biofísica Carlos Chagas Filho

O trabalho explora a atividade dos cientistas ao analisar dados do Scopus, amplamente reconhecido como um dos principais repositórios globais de resumos e citações científicas revisadas por especialistas, contendo mais de 85 milhões de publicações de autoria de mais de sete mil editoras em todo o mundo.

A abordagem metodológica empregada envolve o uso do índice composto de citações, conhecido como “c-score”, que é derivado de seis parâmetros distintos: o número total de citações, excluindo autocitações; o índice H; o índice de coautoria de Schreiber ajustado, também conhecido como índice Hm; o número de citações recebidas em trabalhos onde o pesquisador é o único autor; o número de citações recebidas em trabalhos onde o pesquisador é o único autor ou o primeiro autor; e o número de citações recebidas em trabalhos onde o pesquisador é o único autor, o primeiro autor ou o último autor. A etapa final do processo resulta na identificação dos 100 mil cientistas mais bem avaliados, com base no seu “c-score”, além dos 100 mil cientistas classificados no grupo dos 2% melhores em relação ao “c-score” em cada subcampo do conhecimento.

O desfecho dessa análise oferece um repositório público e uniforme de informações sobre os cientistas, categorizados em 22 áreas científicas distintas e 174 subáreas, de acordo com a estrutura de classificação padrão da Science-Metrix.

SBPC já organiza edição 2024 da Reunião Anual, em Belém

Já de olho na edição 2024, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) começa a se organizar para a sua 76ª Reunião Anual. Marcada para ocorrer de 7 a 13 de julho do próximo ano, o evento acontecerá na Universidade Federal do Pará, em Belém (PA), no coração da Amazônia, com o tema “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”.

Recentemente, no fim de setembro, já houve a primeira reunião da Comissão da Programação Científica (CPC) e ambas SBPC e UFPA já estão recebendo propostas para mesas redondas, conferências, sessões especiais, minicursos e sessão de pôsteres.

As propostas das Sociedades Científicas Afiliadas, diretores, conselho e sócios institucionais diamante e ouro da SBPC estão sendo recebidas desde o dia 10 de outubro, e o prazo para cadastramento se encerra em 20 de novembro. Já a Comissão Local, da UFPA, lançou o edital para recebimento de propostas no final de setembro, com deadline até 30 de outubro.

A programação científica da Reunião Anual é determinada pela CPC, designada pela Diretoria da SBPC, com dois representantes da Comissão Executiva Local (CEL), da UFPA. Uma comissão local fará uma triagem das propostas recebidas da comunidade do Pará a serem enviadas para aprovação da CPC geral. As sugestões encaminhadas serão analisadas e a programação preliminar da Reunião Anual deve ser divulgada até maio de 2024.

Serão aceitos trabalhos relacionados diretamente ao tema central da Reunião. Além do tema central, a programação também abordará subtemas, como Energias Renováveis, Educação, Saúde, Cidades, Inclusão, Economia, Democracia, Meio Ambiente, Novas Tecnologias, Segurança e pesquisas de ponta, entre outros assuntos. Os temas prioritários têm o propósito de estimular a apresentação de propostas.

O site oficial e as inscrições para a 76ª Reunião Anual da SBPC serão lançados em breve. Fique de olho nos canais da SBPC e prepare-se para uma semana extraordinária de descobertas e inovação!